sábado, 27 de junho de 2009

Compartilhando Experiências

A utilização da televisão e do vídeo , fazendo parte de práticas pedagógicas.Vais ver e assistir qual o papel do professor no desenvolvimento de uma nova prática de construção do saber, uma vez que o professor queira uma escola comprometida com o seu tempo, deve o professor deixar de trabalhar para o fomento de práticas escolares baseadas na memorização, sobretudo. Deve ser ele o mediador de um processo que leve o aluno ao uso pleno de sua capacidade criativa. Assim, então, deixará o professor de ser mero repassador de informações.
Veja agora um pequeno audiovisual onde são mencionadas diversas necessidades que devem ser atendidas para a elaboração de um vídeo educacional. O clip se chama: Os vídeos do curso teve na escola e os desafios de hoje.

Neste proximo Clip “TV na Escola e Os Desafios de Hoje”, você poderá ter idéia de como utilizar a televisão na sala de aula.
A professora Maria Helena Antunes, da USP, fala que a linguagem audiovisual do vídeo educativo tem que estar ligada a uma discussão sobre a temática que o professor está trabalhando na sala de aula.
A professora Lucília Helena Garcez, da UnB, fala que o conhecimento advém da interação triangular entre o professor como mediador, o vídeo educativo como objeto de estudo e os alunos.
O jornalista Marcelo Tas comenta o fato de se poder dar noções de Física através de vídeos lúdicos, como por exemplo: o Super-homem.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Compartilhando Descobertas

Compartilhando Descobertas

O filme (curta) chama-se Didática e Planejamento – uma reflexão através de imagens sobre:
A didática progressiva e o aluno como agente
Você construindo sua prática
A prática educativa e a sociedade que buscamos
A importância do planejamento escolar
Racionalização
Organização
Coerência no trabalho docente
Avaliação

Colegas, não deixem de assistir, vale a pena.

http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php

Produtos e objetos do portal do professor

PRODUTOS E OBJETOS DO PORTAL DO PROFESSOR

Estudo da poluição numa aula de matemática

Estrutura curricular
Ensino Médio Matemática Números e operações
Ensino Médio Matemática Tecnologia para a matemática
Ensino Médio Química Propriedades das substâncias e dos materiais

Objetivo
Evidenciar a importância do ferramental matemático no estudo e resolução de problemas que ocorrem ou naturalmente ou como conseqüência da intervenção do homem na natureza, incentivar a reflexão e desenvolver o espírito crítico do aluno no que diz respeito a essa intervenção.

Descrição
Trata-se do roteiro de um kit de experimentos, com líquidos e corantes para simular o modelo de poluição em um lago e também para simular o efeito de dosagens de remédios no organismo.

Autores
Malagutti, Pedro
Meneghetti, Renata C. G.

Fonte do recurso
Ministério da Educação (MEC)

Idioma
pt

Data de publicação
11/05/2009

Meu comentário
Considerei o assunto do projeto muito relevante, por evidenciar a importância do ferramental matemático na resolução de problemas como conseqüência da intervenção do homem na natureza, também por incentivar a reflexão e desenvolver no aluno o espírito crítico.
Foram desenvolvidas atividades que trabalham a compreensão intuitiva, a abstração, construindo assim os conceitos matemáticos.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Reflexão - vídeo - slides

Atividade 3.1 – “Salto no Tempo”


No vídeo apresentado percebesse expressão e linguagem corporal, mostra-nos como podemos através do corpo expressar nossos sentimentos e emoções. A comunicação através dos movimentos pode ser mais divertida, alegre e completa, além de visual.

Destaco ao ver o slide a organização, a sincronia, mexendo com o raciocínio lógico e rápido tão necessário e importante nos dias atuais. Não posso deixar de salientar o ponto forte ao assistir o vídeo e o slide, a grande organização e limite, uma escola, um grupo de professores ou qualquer segmento na escola ou fora dela, precisa ter organização e limite para elaborar e construir qualquer atividade positiva para os segmentos. Nos enquanto Profissionais da Educação necessitamos de grandes buscas e interpretações tecnológicas e virtuais podendo assim, dar conta do compromisso que temos enquanto educadores comprometidos com a educação.

Navegando na internet em especial na rede interativa virtual de educação, RIVED, encontrei maravilhas de conteúdos e informações pertinentes na preparação e elaboração de aulas com o uso de recursos pedagógicos digitais. Encontrei matérias, textos, artigos, etc... das mais diversas áreas do conhecimento disponíveis para todos os professores que delas se valerem, abrindo um grande leque de apoio para o preparo de suas atividades, capacitando-os para atingir seus objetivos de ensino aprendizagem, beneficiando seus alunos enquanto cidadãos inseridos na sociedade e no mundo virtual.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Modelagem Matematica


Planejamos um projeto para ser aplicado na sétima série do ensino fundamental com ajuda do hipertexto

MODELAGEM: uma proposta para o ensino da Matemática



Descrição do projeto:
O presente trabalho tem como finalidade propor, através do Método de Modelagem Matemática, uma alternativa para o ensino da disciplina.
Verificaremos a possibilidade da utilização do método de Modelagem, no ensino fundamental com vantagens para a relação ensino-aprendizagem, educar pela pesquisa utilizando recursos tecnológicos. Iniciamos o percurso com uma análise das experiências realizadas por autores que escreveram e escrevem sobre Modelagem Matemática, identificando a constância da mesma na história da ciência e da educação.
Após refletirmos sobre os resultados das experiências, procuramos dispor o processo em etapas, viabilizando o método, inserindo o ensino da Matemática em um programa pré- definido, levando-se em conta o momento, os conteúdos, a turma , fazendo-se uma analogia com situações problemas que venha a ocorrer.
Ao método de ensino-aprendizagem que utiliza o processo de Modelagem em cursos regulares, convencionamos denominar Modelação Matemática.




Este trabalho tem por objetivo relatar uma prática desenvolvida dentro da sala de aula, analisando qual a influência do desenvolvimento da proposta de Modelagem na construção do conhecimento no aluno, bem como o interesse e a motivação na aprendizagem matemática utilizando os recursos tecnológicos disponíveis em sua escola.
Pretendemos com este trabalho resgatar o gosto e o interesse do aluno pela Matemática através de uma prática que o leva á busca da relação existente e estabelecida entre o mundo real, o mundo matemático e mundo virtual.
Analisamos a Modelagem Matemática como alternativa de ensino, desenvolvendo atividades que levem o aluno a construir o seu próprio conhecimento, através de relações concretas, valorizando o aluno como pessoa em todos os aspectos
Abordamos a interdisciplinaridade, integrando a Matemática com as demais áreas de estudo, globalizando conteúdos, uma vez que nada se aprende sem relacionalização.




Trabalhamos neste projeto:
Professora de Arte, construindo as figuras geométricas com a turma. Professora de Português, orientando na descrição das etapas e na elaboração do projeto. Professora de Matemática acompanhando todas as etapas e orientando na montagem das equações, das situações problemas, mostrando a diferença da matéria encontrada no livro didático e a escrita no caderno. Em seguida mostrando a montagem na prática, da mesma situação complica apresentada no livro e no caderno, entendida agora brincando com peças geométricas. Professora do Laboratório de Tecnologias, orientando na construção das equações para posterior apresentação na forma de Slaids, usando o Paint, Excel e demais recursos necessários para a realização da atividade.
Pensando a escola e o corpo docente como um veículo de mudanças, e o aluno como agente dessas mudanças, procuramos situar o aluno no ambiente em que ele faz parte, dando-lhe instrumentos para ser um indivíduo atuante no contexto sócio-cultural em que vive.
Usando a Modelagem como proposta metodológica no ensino da matemática, conseguimos mostrar aos alunos uma nova possibilidade de construção do conhecimento de maneira mais clara e motivadora.
Escolhemos uma turma de sétima série do ensino fundamental, turno da tarde, cujos alunos apresentavam dificuldades relacionadas à disciplina e, conseqüentemente, à aprendizagem, com aproximadamente 35 alunos – com idade entre 13 e 16 anos. A maioria dos professores manifestava grande preocupação, uma vez que a indisciplina e o desinteresse manifesto pelos alunos dificultavam o andamento das aulas. Na tentativa de sanar/minimizar tais problemas



Usando a Modelagem como proposta metodológica no ensino da matemática, conseguimos mostrar aos alunos uma nova possibilidade de construção do conhecimento de maneira mais clara e motivadora?
Como se caracteriza a participação e o interesse dos alunos diante da aplicação de Modelagem?
Para analisar os alunos diante a realização dos trabalhos e atividades propostas, fizemos uma análise de conteúdos: das informações obtidas, das perguntas feitas, das colocações, dos comentários com o grupo de alunos e de professores a respeito das atividades implementadas no decorrer das aulas de Matemática.
Segundo Moraes (1987, p. 57),
A análise de conteúdo investe tanto em descrição como em interpretação. A descrição, nesta perspectiva de análise, é uma etapa essencial e necessária, mesmo que não se possa permanecer nela. As categorias construídas no processo de análise de algum modo envolvem tanto descrição como interpretação. Bons trabalhos necessitam chegar à interpretação, especialmente interpretações alternativas e originais. Certamente é isto que pode constituir uma contribuição teórica de um estudo.




Relato dos comentários feitos pelos alunos:
Relatamos as respostas dadas pelos alunos a respeito da experiência prática, do aprendizado, da nova maneira de construir o conhecimento, da parceria com o grupo de colegas e professores envolvidos no processo de ensino - aprendizagem.

O que os alunos começaram a perceber:
Percebemos muitas diferenças, a que mais nos chamou a atenção foi o fato de que a professora vem falando muito em situações do dia-a -dia (aluno 1).
Na sala de aula, a professora mostra exemplos que geralmente acontecem conosco, em nossas casas, na escola, como por exemplo, compras no mercado, lojas, pessoas da família, alunos, etc. (aluno 2).

As respostas focaram o gosto pelas aulas:
Nós achamos muito legal e bom, pois assim todos os alunos têm interesse pela aula, não conversam sobre outras coisas, param de jogar papéis e fazer brincadeiras bobas que só atrapalham (aluno 2).
Achamos muito bom também porque a gente aprende sem sofrer, sem perceber que tem fórmulas e coisas chatas (alunos 3 e 4).
Aprendemos brincando com os colegas e com a professora (aluno 5).

Arrolam-se alguns comentários:
Gostaríamos de pedir para a professora que continuasse a trabalhar dessa maneira até o final do ano.
Vibramos nos dias que tem Matemática, não faltamos à aula, não percebemos o tempo passar e passamos a gostar do conteúdo e aprendemos muito.
A Matemática deixou de ser um “saco”, uma chatice.


As declarações dos alunos surpreendem:
Foi incrível como ficou fácil de entender os sistemas através dos métodos com x e y (que para falar a verdade, temos pavor), depois de ter montado várias situações com fatos que estavam perto de nós.
A professora explicava os métodos (adição, substituição) e nós já sabíamos os resultados, antes de resolver a equação, só pela lógica.
O que nos chamou a atenção também foi que a professora, após ter explicado pelos métodos (tradicional), colocou alguns exercícios no quadro e também tínhamos no livro, e os colegas já montaram situações-problema com essas equações e resolveram pela lógica.

Inúmeras foram às respostas:
A parte que mais gostamos foi quando, em grupos, brincando de encaixar peças descobrimos que tínhamos feito uma equação quadrada (o quadrado da soma e da diferença de dois termos), sem mesmo precisar multiplicar com tantas flechinhas. A partir daí foi maravilhoso, todos queriam tentar, imaginar equações para testar se dá certo mesmo, aumentamos, somamos a outras, diminuímos e tudo deu certo, brincamos muito.
Muito interessante foi quando a professora começou contar historias de situações próximas de nós; pensamos: aí tem coisa, a professora vai chegar a algum conteúdo difícil de Matemática com esta história. Dito e feito, depois de algumas situações chamou um aluno para o quadro para montar a situação contada de maneira que pudéssemos chegar ao final da história.
Gostei quando íamos ao quadro, trocando idéias. Cada um tinha uma opinião, todos queriam participar e encontrar o resultado.
Muitas situações surgiram e na organização delas chegamos a um sistema de equações, resolvido sem falar em x e y, mas sim, G para gato, A para aluno, C para carro, etc.
Estas aulas marcaram nosso ano de sétima série, pois não sabíamos que contando histórias poderíamos aprender Matemática, que sempre achamos um bicho de sete cabeças e sempre temos as notas mais baixas.

Conclusão:
Como consideração final afirmamos que o objetivo foi plenamente atendido, uma vez que a descrição e a análise da observação do professor e das falas dos alunos evidenciaram que a Modelagem Matemática contribui para a construção do conhecimento matemático de alunos de sétima série do Ensino Fundamental.
Numa perspectiva crítica e colocando a ênfase na investigação de situações reais, a demonstração de interesse e o bom desempenho dos alunos diante dos trabalhos com Modelagem Matemática levam a refletir sobre o significado do uso das tecnologias existentes na escola, bem como o uso da Modelagem na Educação Matemática.

Na aplicação desta proposta diferenciada de ensino usando a Modelagem, trabalhamos duas semanas com três períodos de Matemática, um de Artes, dois de Português e dois de Informática, todos semanais.



REFERÊNCIAS

Web http://portaldoprofessor.mec.gov.br/main.action
http://pt.wiktionary.org/
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BASSANEZI, Rodney C. Modelagem como estratégia metodológica no ensino da matemática. Boletim de Educação da SBMAC. São Paulo: IMECC/Unicamp, 1994.
BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BERTONI, Nilza Eigenheer. Formação do professor: concepção, tendências unificadas e pontos de reflexão. Temas e debates. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Blumenau, n. 7, 1995.
BIEMBENGUT, Maria Salett. Modelagem matemática como método de ensino aprendizagem de matemática em cursos de 1º e 2º Graus. Rio Claro/SP, 1990. Dissertação de Mestrado. UNESP.
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem Matemática no ensino. São Paulo: Contexto, 2000.
CARRETERO, Mário. Construtivismo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
CRITELLI, Dulce Mara. Educação e dominação cultural, tentativa de reflexão ontológica. São Paulo: Cortez, 1980.
D’ AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática. 2. ed. São Paulo: Ática, 1993.
____. Da Realidade a Ação: Reflexões sobre Educação Matemática. Campinas/SP: Sammus, 1986.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. 5. ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
IMENES, Luiz Márcio. Um estudo sobre o fracasso do ensino e da aprendizagem matemática. São Paulo: FNBEC, 1987.
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
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PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. 3.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
SCHEFFER, Nilce Fátima. O.encontro da Educação Matemática com a Pedagogia de Freinet. Rio Claro: UNESP, 1995. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática), Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, 1995.
VIECILI, Cláudia Regina Confortin; SOUZA, Juliana de. Matemática um bicho de sete cabeças. Chapecó, SC: Univille, 2003.